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6 dicas para tornar sua comunicação persuasiva em audiências trabalhistas

Tempo de leitura: 4 minutos
comunicação persuasiva

Algo que muitas pessoas não consideram é que o trabalho do advogado é muito baseado na comunicação. 

Seja com clientes, com outros advogados, juízes ou mesmo em documentos, saber se comunicar de maneira eficaz é indispensável para ter sucesso nessa profissão.

Por isso, é comum que advogados em início de carreira – e mesmo alguns mais experientes – precisem de dicas para ter uma comunicação persuasiva. 

A seguir, vamos apresentar estratégias e práticas que elevam a habilidade da comunicação e que podem ser usadas em processos trabalhistas, atendimentos, reuniões ou mesmo na defesa escrita e em outros documentos.

Comunicação persuasiva, o que é?

Segundo o Dicionário Online Priberam de Português, “persuasão” significa “ato ou efeito de persuadir” e “persuadir”, por sua vez, é levar a acreditar ou a executar alguma coisa. Ou seja, estamos falando de convencimento, de fazer alguém ver algo da mesma forma que você vê. 

Dessa forma, podemos concluir que “comunicação persuasiva” é aquela que convence, que prova para o outro que o que você está falando está correto.

Entendeu por que essa é uma característica tão importante para quem trabalha com advocacia? Assim como é importante fazer o uso estratégico de jurisprudência em ações trabalhistas, por exemplo, também é importante saber se comunicar bem e persuadir.

Dicas para ter uma comunicação persuasiva

Agora que já está claro o conceito de comunicação persuasiva, vamos às dicas para colocá-la em prática:

Esteja seguro do que você precisa falar

Para conseguir convencer outras pessoas de algo, você precisa estar convencido disso primeiro e, além disso, tem de dominar o que precisa ser dito. 

Ambas as dicas fazem toda a diferença para que você passe segurança e autoridade ao falar, pontos essenciais para ter uma comunicação persuasiva.

Por isso, antes das audiências trabalhistas, por exemplo, estude todo o caso, leia artigos da CLT relacionados ao processo, anote os principais pontos, faça um roteiro para levar no dia, pratique o que quer dizer. 

Assim, quando chegar o dia, mesmo que você não tenha tido uma experiência similar anteriormente, vai estar muito mais seguro, pois vai ter se preparado. 

Comunicação não verbal também é comunicação persuasiva

Como o próprio termo já indica, comunicação não verbal é tudo o que é “dito” sem o uso de palavras.

Isso pode incluir gestos, postura e muito mais, tudo o que possa passar algum tipo de informação para os demais

Em uma audiência ou em outros eventos presenciais, tudo deve ser pensado, inclusive sua roupa. Prefira roupas sóbrias, não só pelas restrições de vestimentas em fóruns, tribunais e outros ambientes similares, mas também para passar uma imagem de seriedade e para que as roupas não roubem a cena.

A linguagem corporal é importantíssima também. Amy Cuddy, uma professora da Escola de Negócios da Universidade Harvard, afirmou que “a linguagem corporal decide debates presidenciais”. 

Além disso, segundo ela, a linguagem corporal “pode ter mais influência sobre a audiência do que as palavras usadas para transmitir as mensagens”. Então, tenha atenção à forma como você se porta, como está sua postura, como está gesticulando – afinal, o corpo fala.

Atenção ao que e como é dito

A comunicação persuasiva é uma comunicação clara, direta ao ponto. Então não fique fazendo rodeios, fale o que precisa ser dito, evite florear demais e esteja atento às suas falas.

Além disso, é claro, não use gírias ou palavras de baixo calão e esteja atento a vícios de linguagem, como ficar repetindo “né?” ao final das frases, começar respostas sempre com “então”, ficar falando “é…” enquanto pensa o que vai falar, usar “tipo” ou “tipo assim” no meio das frases, dentre outros. 

Tudo isso pode atrapalhar o entendimento do que está sendo dito e, consequentemente, tornar sua comunicação não persuasiva.

O ritmo da fala também importa. Quando você fala rápido, além de correr o risco de não ser compreendido, pode também passar a impressão de que está nervoso ou ansioso. Portanto, mantenha um bom ritmo ao falar, pronunciando bem as palavras e mantendo um bom tom, que seja audível para todos os presentes, mas não alto demais. 

Faça pausas entre as frases, principalmente aquelas mais estratégicas, e dê ênfase às palavras mais importantes.

Tenha provas de tudo o que vai ser dito

Mais persuasivo do que afirmar algo é conseguir provar esse algo. Então, se o seu cliente está alegando que não tinha intervalo para almoço, por exemplo, tenha provas disso, sejam documentos ou mesmo testemunhas.

Se ele diz que, por causa da infraestrutura inadequada oferecida pela empresa, desenvolveu uma doença, tenha exames, laudos médicos e o que mais for necessário para comprovar.

Controle as emoções

Quando você está vivendo as primeiras experiências como advogado, é comum ficar inseguro, ansioso, nervoso, mas essas emoções não podem dominá-lo. 

Portanto, evite ter reações e atitudes emocionadas, não levante a voz, evite ficar balançando a perna, roendo as unhas… Nesse momento, o que mais importa é ter inteligência emocional.

Ouça e reaja

Parte da comunicação persuasiva é também ouvir as outras partes. Esteja presente, escute o que está sendo dito, anote o que considerar importante, adicione esses pontos à sua argumentação caso considere necessário, responda quando for o momento, indague o que considerar incoerente. Tudo isso só será possível se você estiver ouvindo o que está acontecendo.

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